As células tronco embrionárias de
humanos podem-se desenvolver em qualquer tipo de célula do corpo como tecido nervoso,
cardíaco e ósseo. Esta propriedade torna ideal sua utilização na medicina
regenerativa. No dia 5 de fevereiro de 2013, no jornal Science, pesquisas da
Universidade de Edinburgh descrevem uma impressora baseada em válvulas
que faz células tronco embrionárias humanas vivas. Essas células podem
ser usadas para criar tecidos para testes farmacológicos ou crescer
órgãos para transplante.
O processo inicia-se com a formação
de massas esféricas através de uma atividade que imita as primeiras fases do
desenvolvimento embrionário. Uma pesquisa anterior sugeriu que a impressão 3D seria
uma opção mais eficaz para o desenvolvimento de células tronco.
A impressão 3D funciona a partir do
depósito de camadas de material, da mesma forma que uma impressora comum de
tinta, exceto pelo fato de que ela pode estabelecer camadas planas em cima uma
da outra para construir objetos 3D. Através desse método, os cientistas
foram capazes de produzir de forma controlada, blocos altamente uniformes de
células-tronco. Em princípio, estes blocos poderiam ser usados como peças de
lego para contruir tecidos potenciais.
Os pesquisadores disseram que a nova
técnica resultou em um melhor controle sobre o tamanho e uniformidade de corpos
embrióides. A longo prazo, os pesquisadores gostariam de imprimir diferentes
tipos de corpos embrionários, o que levaria ao crescimento de micro-orgãos
dentro de laboratório.
Fonte: Livescience
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